O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817

também, com justiça, como teria pensado que a mão infirme que se aventurava na reconstituição dessa verdade histórica não seria suficiente para restabelecê-la! Vale-nos, porém, a boa vontade que nos dá tranquilidade d'alma e coração.

Conforta-nos, também, a sua tolerância e generosidade assim expressa em carta de 1º de fevereiro de 1937: "tenho lido com todo o cuidado o seu magnífico trabalho acerca de O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817". É por todos os títulos digno dos maiores elogios. Através dos seus cinco capítulos encontramos a natural erudição do meu Exmo. amigo, probidade histórica e honestidade política. Qualidades estas difíceis de encontrar em assuntos de natureza histórico-política. E, mais uma vez, vê o Conde dos Arcos na sua grandeza de cidadão, cônscio da sua nacionalidade e responsabilidade perante a Nação e o seu Rei.

"Por este mesmo correio segue um pacote com as folhas datilografadas. Sendo com o maior entusiasmo que concordamos com o seu notável trabalho".

E a Excelentíssima Senhora Condessa de São Miguel, em carta de 18 de março do mesmo ano, acrescenta estas palavras bondosíssimas: "Gostei muito da maneira como V. Excia. trata o assunto. Defendendo a política de meu avô, defendendo os seus atos que se não explicam muito bem não conhecendo os grandes problemas daqueles tempos. O meu filho Bartolomeu é que tomou conta para escrever a V. Excia. a sua apreciação. Eu agradeço-lhe muito, reconhecida por tudo quanto tem feito V. Excia. por este livro do Conde dos Arcos."

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