os Piratas de Tunis lançaram uma esquadra para caçar esses navios e piratear. A esquadra era composta de três fragatas, uma corveta, um brigue, duas xavecas e outros sete vasos. Não pequena esquadra que, como era claramente sabido, a Inglaterra mantinha violando o acordo.
Por causa desses escravos, já sofria o Conde dos Arcos intrigas terríveis. Por isso dizia naquela carta melancólica: "O crime que se me imputa é o de ter entendido o tratado de Viêna mais favoravelmente aos vassalos portuguezes que aos vassálos de S. M. B. Crime que não existe; porque a inteligencia que dei àquêle tratado é a que S. M. El-Rei Nosso Senhor me ordenou que lhe désse, e aquêle que o direito das gentes tem prescrito em suas regras de interpretações".
O verdadeiro crime estava em ir o Conde dos Arcos contra a "filantropia britânica", na defesa dos interesses da sua Pátria. Assim, pois, era preciso indispô-lo fora e dentro do país, uma vez que fora nomeado, nada menos que Ministro dos Domínios Ultramarinos. Contudo, já um "Patriota Fiel" escrevia a 3 de dezembro de 1816 para Londres ao Correio Brasiliense (volume XVIII, página 466), "fala-se que os pretos de alguns estabelecimentos agricolas na cidade da Baía ou por defeito de educação, ou pela desumanidade dos senhores, haviam praticado algumas insurreições que apenas apareciam eram castigados conforme o pediam as regras da justiça e humanidade; murmurava comtudo a classe estupida, temida e sanguinaria da moderação do Conde dos Arcos, e até dizia"