foi à Boa Vista pedir audiência a S. M. com quem se entreteve em larga conversação. Depois de fazer algumas visitas às pessoas da família real e aos seus amigos, recebeu das mãos de Tomás Antônio de Vilanova Portugal a pasta com que a régia confiança o honrava. Era um gesto significativo do soberano que queria demonstrar que lhe não decaía a confiança que depositava no leal fidalgo, apesar das intrigas e do interesse que muita gente tinha em vê-lo afastado, longe da corte, razão porque fora enviado para a Bahia onde se imortalizou.
O Conde dos Arcos ouvia, despreocupado, os elogios que de todas as partes lhe faziam pelos feitos de Pernambuco, enquanto ainda lhe chegavam mensagens congratulatórias. O capelão Antônio Gomes Coelho, da vila das Alagoas, por ofício de 8 de janeiro agradecia-lhe por ter defendido o povo do governo dos pernambucanos, manifestando-lhe saudades, a dizer-lhe:
"A certeza de que V. Exa. passará brevemente para a Côrte do Rio de Janeiro no Importante Emprego de Ministro Secretario de Estado Junto à Real Pessoa de S. Majestade, se por uma parte nos enche de Prazer e Alegria, por outra nos consterna com a mais viva, e penetrante Saudade, pela Eterna Lembrança, que sempre conservaremos, da pronta, e eficaz Providencia, com que extendendo sobre nós a Bemfazeja Mão, nos sustentou contra a maior de todas as opressões, o Governo Provisorio dos Insurgentes Pernambucanos."
Ainda dizia o padre com visível exagero comparativo: "mas como à ausencia, que V. Exa. faz da"