O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817

"Bahia para a Real Presença, é semelhante à de Jesus Cristo subindo deste mundo para a Direita de Seu Eterno Pai, onde a todo instante é Nosso Advogado, e Medianeiro até o fim dos seculos, oficios que V. Exa. vai continuar em nosso beneficio ao lado do Pai comum de seus fieis vassalos, El-Rei Nosso Senhor, em lugar de entristecer-me devo dar os Parabens a todos os meus freguezes, e mais habitantes desta Comarca, e aceita-los eu mesmo, que já me considero beneficiado pela Augusta Liberal Mão do mesmo Senhor, sem ter algum outro merecimento, senão a Proteção eficacissima de V. Exa. que faria talvez subir à Real Prezença o meu nome. Em reconhecimento de tão Alto e tão inspirado Beneficio eu não sei, nem posso outro testemunho mais do que suplicar os meus incessantes votos ao Ceu pela Prosperidade, e conservação da Preciosa Vida de V. Exa.".

Essas manifestações eram sinceras, tanto mais que vinham de tão longe e onde não atingiriam os efeitos diretos da ação do Conde dos Arcos no caso de serem, por hipótese, simples bajulação. Outras havia que eram meramente diplomáticas. Assim, a dos ingleses de São Salvador, que, num arreganho, vinham cumprimentá-lo sob a chefia do último cônsul de S. M. Britânica, a dizer-lhe em carta de 27 de janeiro, que os comerciantes assinavam, "que eram os mais gratos" e estavam "na obrigação de representá-lo a S. Excia. for your impartial administration of justice toward us during the long period of your Excellencys Government over this Province, and having experienced, upon every occasion,"

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