imperialismos furiosos e inqualificáveis de certas potências ocultas. Aquele que contrariasse esse liberalismo seria perseguido infatigavelmente, como o foi o Conde dos Arcos. Os povos, vítimas desse liberalismo, e embalados pelos seus românticos arpejos, mais tarde, viriam desferir golpes brutais na memória daqueles que realmente defenderam os seus interesses e por causa dos quais foram completamente arruinados.
É o caso do ínclito Conde dos Arcos de Valde-Vez.
Compreende-se que o Estado de outrora tinha no Rei o chefe da produção e, uma vez demolida a monarquia, estava totalmente desfeito o sistema econômico, e caia-se no liberalismo. É o aspecto econômico o mais concreto das poderosas expressões da Monarquia como sistema, e é sobre o mesmo que a estudaremos em face aos falsos progressos econômicos do século XX que, na sua desastrosa ação, o Conde dos Arcos tão bem em vão previu.