O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817

NOTA DA EDITORA

Nada mais raro do que o espírito de objetividade e nada mais comum do que a presunção de possuí-lo. Aliás é realmente difícil, por maior que seja o propósito de imparcialidade, impedir-se que nos próprios julgamentos intervenham sentimentos, paixões, preconceitos e às vezes mesmo interesses dissimulados sob a máscara de doutrinas e de ideais. E poucos haverá capazes de, num exame introspectivo, despojar os seus juízos, sobretudo na controvérsia, desse resíduo de sentimentos e de ideias feitas. Certamente, é uma operação intelectual "tomar partido", mas a posição que cada qual assume em face de um problema ou de um movimento de ideias, não é, pelo geral, determinada exclusivamente pela inteligência e pela reflexão. Em todo o caso, não é a uma Companhia Editora que compete pronunciar-se sobre as teses defendidas pelos autores ou sobre os pontos de vista em que se colocam para o estudo das questões tratadas em seus livros. A Companhia Editora Nacional, que se tem destacado pelo critério

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