"segundo que, sendo Eu o protetor da mesma Nobreza e da sua honra (muito mais preciosa do que a vida) não devo permitir que na minha Côrte se lhe faça a ofensa; e em terceiro, que sendo Eu tambem a unica fonte da qual sómente é que podem emanar as honras, as graduações e as qualificações civis para os meus vassálos", não poderia permitir que entre os mesmos "houvesse alguns que se atrevessem a qualificar e graduar pelo seu proprio arbitrio", etc. etc. Mando:
1) "que todos os que forem e são cabeças das familias até agora chamadas puritanas, logo que tiverem filhos em edade para poderem casar, sejam chamados à Secretaria de Estado; que nela se lhes declare no Meu Real Nome que Eu reprovo e condeno todos os casamentos ajustados ou que se houverem de ajustar dentro no gremio dos chamados puritanos;
2) que da mesma sorte se intime aos sobreditos cabeças de família chamados puritanos que dentro do tempo de quatro mezes precisos peremptorios contínuos e improrrogaveis hajam de ajustar e casar os referidos seus filhos em qualquer das outras famílias que eles excluiram como não puritanas; destruindo-se por isto, como sou servido destruir debaixo das penas adeante declaradas o outro horroroso absurdo com que no mesmo sedicioso espirito de puritanismo se andavam excogitando (ainda entre os que os não seguiam) defeitos inventados e quimericos para injuriarem uns aos outros inabilitando-se reciprocamente para os matrimonios aquelas familias a que se tenham imputado estes ou aqueles defeitos diversos dos que se atribuem aos que necessitavam de casar seus filhos; e dizendo estes que"