Os primeiros troncos paulistas e o cruzamento euro-americano

A princípio me dediquei a pesquisa histórica, mas nesse campo a labuta é por demais empolgante e absorve em demasia.

Por isso me tenho dedicado a outros ramos da atividade intelectual. Mas em um ponto tenho permanecido fiel ao ponto de partida: Os assuntos cujo objetivo meu é esclarecer são exclusivamente paulistas. Quer no domínio da história, quer no que diz respeito à sociologia, quer no que concerne à política, eu não me afasto do lema que me impus. A não ser em matéria didática, em que sou obrigado a versar sobre vários assuntos alguns dos quais fora da minha especialidade, tenho-me restringido a estudar coisas unicamente paulistas.

É que sou obrigado a arrancar da atividade cerebral, que é o meu labor diuturno, o pão argamassado com o suor de um trabalho multiforme e infatigável.

Fora disso, tudo que faço, tudo que penso, tudo que imagino é por São Paulo. Neste livro busquei explicar os fenômenos do passado paulista munido dos instrumentos científicos que a antropologia, a geografia, ou a sociologia etc. colocaram ao meu alcance.

Há tempos publiquei o Raça de Gigantes.

O livro atual não é senão uma reedição modernizada do Raça de Gigantes, com algumas modificações.

Espero para ele o mesmo favor público que o "Raça" obteve.

Das obras de sociologia que abordam a parte que interessa a São Paulo, destacamos duas que estão a nos merecer reparos.

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