O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano

que não fossem os condizentes com um melhor esclarecimento do assunto tratado.

Como a primeira edição, que foi a que tão generosamente me abriu as portas para as letras, eu quero ainda dedicar esta segunda edição ao Dr. Washington Luís, meu eminente amigo, um dos homens mais retos e abnegados que se tem visto no cenário público.

A estima e a admiração que ele é alvo, não tem senão crescido e aumentado enormemente com o desenrolar tempestuoso dos acontecimentos.

Há homens que são como os grandes monumentos naturais. Vistos de perto não podem ser fielmente observados, mas à medida que a distância aumenta com a majoração do ângulo visual os seus contornos se fazem mais nítidos, proporcionais e expressivos tomando um realce formidável.

É o que acontece com o notável estadista que presidiu São Paulo e que depois foi chamado a dirigir o Brasil.

Quanto mais dele nos afasta o tempo, mais se vai tornando harmônica a sua obra notável de dirigente; mais se vão fixando os perfis puros da sua governação.

Os serviços prestados a São Paulo por esse ilustre varão, jamais poderão ser esquecidos pelo nosso povo.

É, pois, do modo o mais sincero, que aqui fica testemunhado publicamente, o quanto me está merecendo o Dr. Washington Luís, que, pelas suas inconfundíveis atitudes, pela sua austeridade inatacável,

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