O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano

pela sua retidão de proceder, pela sua coerência inflexível, traçou tantas diretrizes à nossa geração.

É com esta disposição de sentimentos que fica entregue ao público esta segunda edição. Esse público que tão generosamente acolheu a primeira edição certamente receberá bem a que ora sai para as estantes das livrarias.

Ela evoca ainda os primórdios dessa gente de prodígio que é a paulista. Essa estirpe que vem de escrever a monumental epopeia das trincheiras, nessas mil Termópilas que ameaçadoramente rodeavam o sagrado território do nosso São Paulo.

É essa estirpe paulista que evidenciou com a leonina bravura, que os velhos troncos, engalhados nestas seivosas ramagens novecentista, não decaíram.

Cada século que se passa é a reedição de uma página de glórias colhidas.

Bendito esse povo paulista que tem uma história que é um rosário contínuo de epopeias maravilhosas.

O Quinhentismo vetusto dessas eras mortas do além, viu nas plagas vicentinas o capítulo fantástico do povoamento.

Depois, veio esse bandeirismo monumental com a penetração indomável pela virgem América.

Depois, nos Setecentos, foi a fatídica Guerra dos Emboabas, com o seu séquito de traições e de sofreres inenarráveis, e a mineração nas distantes Gerais, ou nos sertões dos guaiazes, ou ainda, no longínquo Cuiabá.

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