entre o passado gigânteo e este presente monumental, para que juntos possam conquistar um futuro que se enquadre bem nessas proporções.
É o que com sinceridade almejo e por isso contribuo com esta parcela.
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Sou acusado de dois pecados:
Dizem-me contrário aos jesuítas e exageradamente regionalista.
Verifiquemos o fundamento dessas arguições.
Não sou contrário aos reverendos da Companhia de Jesus.
Que Deus me livre de tamanho absurdo!
Ninguém mais que eu tributa homenagem e respeito aos vultos milagrosos dos Anchietas, dos Nóbregas, dos Aspilcuetas, dos Grans, etc.
Estou na profunda crença de que esses jesuítas foram super-homens e verdadeiros apóstolos, relegados por um cruel destino nas selvas da América nascente.
A eles todo o fervor de um culto reverencioso, eis o que lhes dedico com a maior sinceridade.
Tenho, além disso, pela personalidade do padre Antonio Vieira a admiração a mais fervorosa.
Estou na crença de que esse membro da Companhia de Jesus foi um dos espíritos mais clarividentes que o mundo já possuiu.
Penso que foi ele um dos políticos mais sábios e mais bem orientados que jamais trilharam as rotas da diplomacia.