do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Cedo, já em 1602, de São Paulo, tremenda razia se fazia, sob o comando de Nicolau Barreto, que deveria ter atravessado os sertões do Paraná, para penetrar no Paraguai e datei na Bolívia, chegando talvez às nascentes do Pilcomayo, bem próximo a Potosí, com quatro longos anos de peregrinação pelos ínvios sertões da América deserta. Se bem que, tenha ela sido uma bandeira que demandou aparentemente descobertas metalíferas, deve ser encerrada no ciclo do índio, porque só trouxe de preciosidades, desilusões, juntamente com um bom número de servos temiminós.
Outras entradas se sucederam para o sul, seguindo a diretriz deixada por Nicolau Barreto, e o território das araucárias foi trilhado, em todos os sentidos, pelos rudes companheiros de Manoel Preto, Henrique da Cunha, Lázaro da Costa, João Pedroso de Moraes, Sebastião Preto, Matheus Grou, Pedro Vaz de Barros, e tantos outros. Em 1628, Manoel Preto e Raposo Tavares militarizaram esses empreendimentos, dando verdadeira organização bélica às bandeiras, de maneira a serem os seus resultados mais completos. Nessa data os paulistas, ao mando desses dois caudilhos intemeratos, deram tremenda batida nos jesuítas do Guairá, conquistando todo esse grande território que é o Estado do Paraná. Não contentes com isso, atravessaram o caudal desse nome, passando ao Mato Grosso, cujo solo também limparam de castelhanos e inacianos.