A invasão do Rio Grande do Sul foi iniciada em 1635, com uma bandeira, que tomou o caminho marítimo, embarcando em Santos, São Vicente ou Conceição de Itanhaem, rumando à Lagoa dos Patos, na foz do Jacuí, por onde atacou essa região de possessão espanhola. Em 1636, sucedeu-lhe a expedição do já famigerado Raposo Tavares, quase concomitante com a dos Buenos. Seguiram-se-lhes mais três ou quatro, que expulsaram de vez, os da Companhia de Jesus, para além Uruguai. Certamente, teriam os paulistas se assenhoreado dos terrenos mesopotâmicos entre o Paraná e o Uruguai, se empreitadas outras como a guerra holandesa e acontecimentos vários, como a aclamação de Amador Bueno, enxotamento dos jesuítas de São Paulo e a luta de "clãs" entre Pires e Camargos, não tivessem distraído a atividade dos sertanistas. Com isso estes foram estacados em M'Bororé, última escaramuça travada, já na margem direita do Uruguai. E assim foi o sul trazido à comunhão lusitana, arrancado do poderio dos Felippes, depois da conquista confirmada pelas expedições do ocaso seiscentista a mando de Campos Bicudo, Bixira, Paes Linhares, Manoel Lobo, Pedroso Xavier, Barbosa Calheiros e Rodriguez Arzão, bem como as setecentistas de Leme da Silva e do Iguatemi e de tantas outras, que seria longo nomear.(4) Nota do Autor