Ele foi marcado pelos passos dos paulistas na história desta região sul-americana, avassalando terras para Portugal, na sua incontida fúria de penetração.
Ele foi o grande século das bandeiras.
Foi no Seiscentismo que São Paulo foi o foco atraidor das massas de índios trazidos de um sertão distante pelas algaras triunfantes dos Raposo Tavares.
Foi no Seiscentismo que o ouro tão buscado, por tão ínvias paragens era esplendentemente revelado, pelos Arzão, pelos Bueno, pelos Pedroso, pelos Taques, pelos Cunha Gago, pelos Paes Leme, imortais peregrinadores da glória.
O século setecentista, quando os paulistas haviam já na sua faina apresadora de índios, rebuscado todos os focos de reduções, deparando-se sempre com outras forças de penetração europeia, entrando, muitas vezes, com elas em conflitos, quando os paulistas haviam já atingido seu objetivo campeador de riquezas, foi o século do trabalho e da mineração.
A guerra carniceira e selvagem dos emboabas, prelúdio de um futuro em que os paulistas, diferentes por todos os motivos, deveriam ser tidos como estranhos, marca a época que transformaria os paulistas de rudes batalhadores em obreiros do ouro. Por isso o século setecentista foi o da mineração.
Foi aí o fim da imortal epopeia.
Foi ele o túmulo engrinaldado do bandeirismo que se findara.
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