de pedra lascada. Já havia ele saído da época eolítica. Com a linguagem articulada, com o conhecimento do fogo, ele teria entrado na era da pedra polida.
Como as seleções poupadoras dos mais aptos e dos mais fortes teriam trabalhado nessas massas primordiais?
Graças ao paulatino aperfeiçoamento do intelecto que se desdobrava ante a imperiosa necessidade de ser usado pelo homem primitivo, fisicamente mais fraco que os demais, conseguiu ele o conhecimento da gravação escrita dos sucessos da sua vida primitiva e tosca.
Foi nos vales do Nilo, do Tigre, do Eufrates, do Indus, do Ganges, ou do Yangtsé-kiang, onde um calor tropical se conjuga a uma umidade de relevo, além de uma evidente ubertosidade dos terrenos, que o homem das eras priscas se multiplicou de modo formidável adensando-se demograficamente.
A fertilidade da região fazendo possível alimentos em quantidade, aumentou o homem de acordo com as normas da seleção natural, descobertas por Darwin.
A civilização nascia, e com ela surgia todo o cortejo aparatoso das instituições primitivas.
Tivemos as três clássicas civilizações:
A) A ariana, ou europeia, cujo representante no domínio da etnologia é a cultura de Hallstadt, com seus primitivos braquicéfalos, já misturados aos louros, nórdicos.
Invadiram eles a Grécia e aí suplantaram os reflexos da antiga civilização minoica, ou cretense, de origem do norte-africano.
B) A asiática ou semita, que surge já na história como as velhas gentes da Caldeia, da Babilônia, da Judeia, ou da Fenícia, em constantes arremetidas uns contra os outros.