Populações paulistas

Nesses contatos foram desaparecendo as raças puras.

Quando o homem abriu os olhos para a posteridade, e legou à descendência o conhecimento escrito ou gravado da sua vida social, já ele era antropologicamente mestiço.

Mas isso é da pré-história.

Vejamos depois.

Vimos os três tipos das primeiras civilizações.

Foram os rebrilhos dos faraós nilotas, ou dos imperadores orientais na Mesopotâmia, os que iniciaram os primeiros passos da nossa gente na senda abrolhada da história.

Após esses velhos impérios, foi a clássica Hélade com o fúlgido e fugaz capítulo de uma civilização imortal em que o homem conheceu o berço do seu segundo ciclo de evolução mental. A Grécia deu ao homem os alvores da metafísica, abertos como relâmpagos na idade teológica.

A seguir foi a austera Roma, e depois os carcomidos Cesares, que as hordas bárbaras aniquilaram, ou os coloridos quadros bizantinos cuja vida frívola se acorrentava às quadrigas dos olímpicos.

Depois foi a arrancada incontida do Islã, e a seguir o prodígio da Renascença com a expansão marítima.

Veio a marcha triunfal da civilização moderna, a suplantar tudo, na escalada mágica da imortalidade.

O homem, porém, segue, através de todos esses capítulos bravios e aparatosos, pelas linhas sinuosas, sulcadas fundo, do quadro esquemático seguinte:

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