Estudados todos os caracteres antropológicos, de que enumerei alguns, fica determinado o tipo ideal que reúne os máximos de frequência desses caracteres. Esse tipo ideal ou compósito, pode não ter símiles em grande número de indivíduos. Mas os caracteres antropológicos tirados, uns de um indivíduo, outros de outra, reunidos constituem o tipo compósito ideal que deve ser o tipo racial do povo em questão. Esses caracteres podem aparecer dissociados, mas constituindo a maioria em certo número de seres humanos agregados.
ASSIMILAÇÃO
As raças não se fundem, não se assimilam.
Sob o ponto de vista biológico, que é o importante em antropologia, não há assimilação, não há fusão.
Quando duas raças, ou dois grupos de raças se defrontam, quaisquer que sejam as proporções de vulto com que se apresentem um ao outro, jamais desaparece o concurso de cada um na mestiçagem, por mais intensa, por mais demorada, por mais íntima, por mais completa que se realize.
Isso naturalmente fazendo abstração das seleções, naturais ou sociais, que sempre eliminam um ou outro tipo.
Mas as mestiçagens, em sã doutrina, consideradas de per si, não desaparecem. Nelas imperam as leis de hibridação de Mendel, resultando jamais desaparecerem os caracteres das raças ou dos grupos de raças que se defrontem.
Nessa mestiçagem, os caracteres dominantes e recessivos de ambas as estirpes se combinam alternadamente em genótipos que aparecem em fenótipos. Esses caracteres diversamente associados não se fundem, não se misturam. Combinam-se, superpõem-se. Naturalmente o meio,