Populações paulistas

muito longo, de casinhas de colonos, encaliçadas de branco, a vista da sede senhorial da fazenda, e ao lado dos estabelecimentos industriais do preparo do produto, que pelo seu elevado preço permite uma grande instalação de terreiros ladrilhados, pichados ou atijolados, para a secagem, com suas tulhas bem servidas de decauvilles, o seu abundante maquinário de despolpamento, com baterias de tanques de lavagem, etc. Ao fundo na encosta, está o pomar de verde escuro, maciço com suas árvores frutíferas maiores. Aí estão mangueiras, laranjeiras, limoeiros, bananeiras, parreiras, etc.

Entremeados nesse conjunto harmônico, eis de branco, bem caiadas, as casas da administração, das turmas volantes de assalariados e dos mais agregados, estes quase todos abodarrados, cabras, cabrochas, e pardavascos, de todos os matizes dermo-crômicos e capiloformes, enquanto que nas colônias se encontram os elementos italianos, com seus "capos", ao lado dos espanhóis com seus "jefes", que se vão deixando assimilar à medida que os tempos vão correndo a os envelhecer.

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Na tonalidade da população, eis como está ela constituída, neste núcleo de municípios que eu separei em grupo de cafeicultores:

Paulistas - Estrangeiros

Grupo de municípios número quatro - 84.1% - 15.9%; Média no interior - 86.8% - 13.2%; Capital - 73.7% - 26.3%; Média geral do Estado - 85.2% - 14.8%.

Trata-se de zona mais antiga. Aí os elementos persistem mais cristalizados, mais estáticos, como se verifica das médias de estrangeiros que ainda existentes, se

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