Populações paulistas

Como se verifica o Estado de São Paulo ainda tem zonas de fraco índice de povoamento que pode ser elevado no que concerne a demografia.

A zona da redondeza da Capital ainda tem um coeficiente de população muito baixo e que com facilidade pode ser elevado, para uma densidade que demonstre uma saturação maior. Ainda que a pequena propriedade predomine nessa zona ela pode ultrapassar a casa dos 50 habitantes por quilômetro. Isso será uma realidade com o desenvolvimento da Capital, que já poderia ter alcançado o milhão e meio de habitantes não fossem as crises política e econômica que assaltaram o Estado.

O litoral com uma densidade de cinco habitantes por quilômetro mostra estar ainda por povoar. É uma zona imensa que poderá receber um considerável aumento na sua população. As zonas nova da Sorocabana como a Noroeste ou a Araraquarense com índices de 6.3, de 6.2 e de 9.8 habitantes por quilômetro podem ainda elevar muitíssimo o povoamento. Milhões de habitantes cabem nesses territórios que são a metade do solo paulista. Quando essas densidades estiverem emparelhadas com as das zonas velhas, São Paulo terá certamente mais de 12 milhões de habitantes. Esse objetivo será atingido, pela certa.

Tenho certeza igualmente de que a densidade da população da zona douradense terá de alcançar a das mais zonas da direita do Tietê.

Ela orça apenas por 19.0 habitantes por quilômetro. O gênero de cultura é o mesmo que em outras zonas a direita do Tietê. A forma social é a mesma. Tudo está a indicar que essa densidade tenderá a se igualar com a vigente para outras zonas mais antigas. É questão de idade.

Penso, porém que as zonas do rio Grande e a da média Sorocabana, que exercem a atividade pastoril em mistura com a cafeeira, não aumentará muito.

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