para se irem adensando com o nosso crescimento vegetativo o qual como vimos igualmente, não é pequeno.
Precisamos prever para um futuro não muito remoto, para os paulistas que terão de vir depois de nós.
Resolvemos já o problema do povoamento pela imigração.
Atingimos, indubitavelmente a maioridade a esse respeito. Somos hoje um volume grandioso apesar de um certo modo social e econômico no país e mesmo no mundo.
Devemos nos lembrar que podemos cair em excesso oposto.
Se tivermos de experimentar a tendência de caminhar para uma quantidade de gente em demasia, para a nossa área territorial, teremos a sofrer as mesmas consequências que afligem os países da velha Europa.
Cuidamos da quantidade.
É tempo de se pensar na qualidade.
O custo do braço da produção, problema que poderia se fazer agudo, resultante de um trancamento da imigração, e de uma supressão do nosso crescimento pelos saldos imigratórios e uma questão muito complexa que não se deixa influenciar só pela maior ou menor quantidade de gente.
Aí estão os milhões de desocupados ingleses, alemães, americanos, etc., sem que o preço da mão de obra haja caído muito por isso.
Poderemos passar a ter o dobro da população, e o custo do braço ser ainda mais elevado do que é.
Melhoremos, pois o nosso stock. Selecionemos com magno critério os que nos procuram.
Isso não quer dizer que só devamos receber gente loura. Longe disso!
Não me parece ser o louro o único eficiente, mas tratemos de saber os que melhor nos poderiam servir.
Para isso só precisamos de estudo, de observação e de paciência com desapaixonada imparcialidade.