em Minas Gerais, onde exatamente se efetuaram.
Muitos depósitos de ferro e manganês foram adquiridos por ninharias, mediante os livres desejos dos proprietários. É bem verdade que foram, muitas vezes, compras no escuro, isto é, sem as devidas pesquisas preliminares, baseando-se tão somente em informações, fotografias e reconhecimentos ligeiros.
Nessa base, só quantias ínfimas conviria arriscar. Arriscaram-nas estrangeiros e ganharam as partidas.
O nativo que aceitou a transação como conveniente aos seus interesses, passou a considerar-se roubado e infeliz, diante das dissertações dos patriotas platônicos que nada fazem pela nacionalidade.
Não há dúvida que tem havido transações extorsivas, mas é preciso também levar em conta as condições de compra e a presumida e muito provável desvalorização. Por que os capitalistas brasileiros, que poderiam intervir nesses negócios, valorizando as jazidas ou adquirindo-as para livrá-las das garras estrangeiras, não tomaram as mesmas atitudes?
Limitam-se a gritar, a apelar para o Governo, sempre apontado como responsável por tudo; mas não oferecem aos caipiras proprietários