Santa Catarina: história - evolução

como a produção se tornasse escassa, continuando o governo a requisitar e a não pagar, chegou a tal ponto o Estado de penúria que, em 1836, já se considerava a ilha de Santa Catarina superlotada.

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Em 1749, quando ainda não havia chegado a segunda remessa de imigrantes, deixava o Brigadeiro José da Silva Paes o governo de Santa Catarina.

Longa é a lista dos que se seguiram a este benemérito governo.

Manoel Escudeiro Ferreira de Souza foi o seu primeiro sucessor (1749-1753) e coube-lhe receber as três ulteriores remessas de colonos. Quis mudar para o continente fronteiro a sede do governo, mas não obteve a aprovação do governo central, por já existirem na ilha edifícios para as repartições. Seguiram-se-lhe: D. José de Mello Manoel (1753-1760); João Antonio de Souza Falcão (1760); Francisco Antonio Cardoso Menezes e Souza (1760-1765); Francisco de Souza Menezes (1765-1775); Pedro Antonio da Gama Freitas (1775-1777); Francisco Antonio da Veiga Cabral (1778-1779); Teixeira Omem (1779-1786); José Pereira Pinto (1786-1791); Manoel Soares Coimbra (1791-1793); João Alberto Miranda Ribeiro (1793- 1800); um triunvirato composto de José da Gama Lobo Coelho D'Eça, Aleixo Maria Caetano e José Pereira da Cunha (1800); Joaquim Xavier Curado (1800-1805); Luiz Mauricio da Silveira (1805-1817); João Vieira Tovar de Albuquerque (1817-1821); e Thomaz Joaquim Pereira Valente (1821).

Em dois períodos se pode dividir o espaço que vai de Silva Paes à Independência: o primeiro deles dura até à tomada da ilha pelos espanhóis e, excetuando o primeiro governo, daquele Brigadeiro, se caracteriza

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