Santa Catarina: história - evolução

Clara, habitava uma choupana nas proximidades da sua fundação. Mulher instruída e virtuosa, viveu cercada do respeito da população. A sua palestra agradava e D. Pedro de Zeballos, que em 1777 tomara a ilha aos portugueses, ao que se diz, frequentava a sua cabana, atraído pela sua conversação. O mesmo acontecia a Veiga Cabral, mais tarde Governador da ilha e da capitania, que não deixava passar domingo ou dia santo sem que lhe fosse dar seus dedos de prosa. Morreu aos 92 anos, em 1780, e seus ossos se guardam ainda na igreja por ela fundada. Passou então a capela a D. Jacinta Clara, e por sua morte, também veio a ser entregue, por mandado judicial, à Irmandade do Senhor dos Passos, em outubro de 1781(179). Nota do Autor

Esta Irmandade, por sua vez, havia sido fundada em 1765, a 1º de janeiro, com 24 irmãos(180) Nota do Autor e tinha por finalidade acudir os doentes e enterrar os pobres. O seu consistório tinha sede na Matriz, mas, com o aumento dos irmãos, surgiu a ideia de se fundar uma Casa de Misericórdia. Em 1768, passou para a capela fundada por Joanna de Gusmão, por necessidade de melhor localizar a imagem do Senhor dos Passos que ficara na vila do Desterro, vindo a tomar conta da mesma capela, em 1871. Desta data até 1789, exerceram os irmãos da confraria a caridade entre os pobres, com a organização da "Caridade dos Pobres", atendendo a quantos infelizes se viam doentes e a quantos morriam na indigência(181). Nota do Autor

Foi quando surgiu a figura do Irmão Joaquim, nome ligado a inúmeras fundações de caridade do

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