Santa Catarina: história - evolução

Apresentando uma sensível convexidade, proeminam nela inúmeras pontas, limitando longas e formosas praias, enseadas e baías, algumas notáveis pela sua profundidade, segurança e beleza. As pontas mais notáveis são as penhas de Itapocorói e as de Porto Belo. As enseadas de Porto Belo e de Tijucas são as principais. Ao sul, depois da barra de Laguna, perde a costa esta convexidade e se estende em praias bravias, até os confins do Estado, perdendo assim o seu irregular contorno. Leigo de início, nas proximidades de Laguna, avultam os cabos de Santa Marta, grande e pequeno.

As ilhas são numerosas na metade norte do Estado, reunindo-se em dois grupos principais: o grupo de São Francisco, bem ao norte, e o de Santa Catarina, a meia altura da costa. O primeiro conta como principal a ilha de São Francisco, com 33 e 23 km de longo e de maior largura, respectivamente, e se justapõe a uma reentrância da costa, limitando a baía Babitonga, profunda e abrigada. O canal norte dá entrada a navios de grande tonelagem e o sul, estreito e baixo, era até bem pouco aproveitado por embarcações de pequeno calado, estando, no momento, aterrado, na altura de uma ilhota denominada do Linguado, transformando-se assim a ilha em península. O porto de São Francisco é o mais importante de Santa Catarina. Em torno da ilha principal se encontram outras, de menor importância.

O segundo grupo tem como principal a ilha de Santa Catarina, antiga dos Patos, à qual batizou Sebastião Caboto no dia daquela Santa, nome que posteriormente passou a todo o Estado. Tem ela 60 por 20 km e limita com o continente duas ótimas baías, a do Norte e a do Sul, de pouca profundidade, mas de muita segurança para navios de pequeno

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