procuram o planalto. As principais são: Jaraguá, Paraty, Camboriú, Porto Belo, Nova Trento, Biguaçu, Imbituba, Imaruí, Orleans, Urussanga, Criciúma e outras. Os povoados se disseminam por toda a extensão da costa, das estradas e dos rios e riachos. Numerosas estradas de rodagem, das quais a grande maioria em ótimo estado, percorrem o Estado e três estradas de ferro alinham na zona do litoral os seus trilhos.

Ao sul se encontram algumas lagoas: Laguna, Sombrio e Caverá são as maiores.

Finalmente, sobre a praia rala e doirada, bem ao sul, perdidos na costa, os rochedos de Torres marcam o limite meridional das terras de Santa Catarina.

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À beira-mar o homem é pescador e faz da pesca a sua maior ocupação. Raros têm ao lado da casa uma pequena plantação, sendo frequente, ao fundo do terreiro, a capoeira das galinhas. A pesca dá para o sustento e para mercar. Pequenas são as suas economias. Veste pobremente e o calçado usa nos dias festivos. A sua casa é pobre, mas quase sempre limpa. Não conhece, todavia, os confortos da higiene. Ao fundo, a touceira de bananeiras ou o cerrado cafezal lhe serve para lugar de despejo. À frente da casa, na praia, sobre estacas, estende as suas redes de pesca e puxa as canoas em que se aventura pelo mar bravio. Em certas águas e em certas épocas a pesca é verdadeiramente milagrosa. Os lances de cinquenta a cento e cinquenta mil peixes são frequentes. Prepara então o peixe seco para exportar.

Vivendo assim, livre e despreocupado, leva a vida contente. É valente sem ser provocante. Não