notoriedade. A sua autoridade era grande. O bandoleiro era temido e obedecido sem discussão. Confiava ele no êxito da sua gente, certo de desbaratar mais uma vez a fraqueza do governo.
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A coluna sul, a sete de fevereiro de 1915, marchou ao encontro dos fanáticos de Santa Maria, desdobrando-se em três grupos e, a oito, já entrava em contato com eles, trocando as primeiras balas. Avançando sempre, debaixo de crepitante fogo inimigo, o grupo da esquerda prosseguiu numa custosa marcha, vencendo as asperezas do terreno, apesar das baixas que sofria.
Não obstante julgarem os comandantes dos 57º e 58º Batalhões de Caçadores, que haviam procedido a um reconhecimento, insuperáveis as dificuldades do terreno, não querem os militares abandonar aquele que haviam ganho com tantas baixas. Prosegue o tiroteio e a fuzilaria fanática não descansa um só instante. Vários oficiais caem mortos, outros feridos e apenas três se mantêm à frente da tropa, Nestor Passos, Estevam Lins e Souza Brito, dos quais os dois primeiros já apresentavam leves ferimentos.(416) Nota do Autor
O Coronel Estillac Leal, comandante da coluna sul, que pessoalmente dirigia o ataque, em vista das baixas, das dificuldades da serra e do adiantado da hora, não desejando sujeitar a tropa às hostilidades dos fanáticos durante uma noite inteira, determinou a retirada para o lugar Tapera Granemann. O destacamento da direita, comandado pelo Major Cyriaco, sofreu também neste dia sérios revezes, perdendo entre