bravos que fossem os seus soldados. E pede permissão para ir a União da Vitória, declarar de viva voz ao General Setembrino o que vira e o que pensava. Aliás, esta opinião de Fabricio Vieira já havia muito fora expendida pelo alemão Walter Schmidt, agrimensor, e grande conhecedor da região, que fora incorporada à coluna sul como cartógrafo.
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Dias depois, reunia o General Setembrino de Carvalho os chefes das quatro colunas no seu Quartel General. Ficou combinado um ataque simultâneo, que realizariam as três colunas, do norte, do sul e de leste, ficando a quarta, de oeste, de vigilância para não deixar passar qualquer bando fugitivo do reduto para a outra margem da Estrada de Ferro.
Estabelecidas as bases do ataque, recolheram-se os chefes às respectivas tropas e iniciaram os preparativos para o assalto.
Ao sul, demoraram-se os trabalhos de limpeza da mata, abertura de picadas e outros preparativos do terreno, a fim de poder melhor hostilizar o inimigo. Estes trabalhos, realizados pelos militares e pelos componentes civis do 59º Batalhão, foram feitos sob as balas jagunças, sendo por vezes necessária a intervenção da tropa para garantir os trabalhadores.
Ao norte, preparou-se uma coluna de 600 homens, cujo comando foi entregue ao Capitão Tertuliano Potyguara e a leste uma outra que com a primeira deveria fazer junção na localidade de Chico Mello, donde partiriam sobre Santa Maria.
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