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Depois destes pequenos surtos revolucionários, como já se disse, sem maior repercussão na vida do Estado, interessando reduzido número de populações e não encontrando eco na vida do Estado, feriu-se em 1930 a revolução que modificaria o ambiente político do país.

A campanha política que antecedeu a revolução de 1930 foi preparada pelo chefe aliancista Dr. Nereu Ramos e seus partidários, que conseguiram obter significativa votação nas eleições de março.

O ambiente era de apreensões, como em todo o país, mas, em verdade, não se acreditava em Santa Catarina na vitória de um movimento revolucionário. Ascendera, não fazia muito, ao posto de Governador o deputado Fulvio Aducci, que fora Secretário Geral do Estado no governo Felippe Schmidt. A atmosfera em torno do novo Governador era de simpática expectativa, se bem que os anseios por uma era de regeneração política fossem gerais.

Mas, temia-se uma revolução. Em todas as que se verificaram no sul do Brasil, e que interessaram o Estado, este, até então, havia sido vítima não só dos desregramentos das tropas (como em 1839 e 1893, sendo que desta se guardava ainda triste recordação) como ainda das subsequentes perseguições políticas originárias de incontida paixão partidária de alguns elementos.

A notícia da invasão do Estado por três colunas vindas do sul, dois dias depois da explosão do movimento no Rio Grande, deixou apreensiva a população.