Santa Catarina: história - evolução

Com efeito, a cinco de outubro davam entrada em terras catarinenses as primeiras colunas. Pelo centro, em direção a Porto União, fortes contingentes subiam pela via férrea, tendo prendido o pequeno destacamento da Força Pública ali localizado. Em Lages, uma outra coluna sob o comando dos Cels. Aristiliano Ramos e Octacilio Fernandes engrossava, ao mesmo tempo que uma terceira força, comandada pelo Major Camillo Diogo e Capitão Trifino Correia, atingia Araranguá, pondo-se em marcha pelo litoral. No dia quatro, em Porto União, revoltara-se o 13º Batalhão de Caçadores, tendo como chefes do movimento o Capitão Caldas Braga e os Ttes. Silvino Castor da Nobrega e o Dr. Paula Soares, médico militar, sendo então presos o comandante daquela unidade e vários oficiais do mesmo corpo, dois da polícia catarinense e alguns políticos. Na mesma noite foi constituído um comitê revolucionário que tomou a si a direção da cidade.

A seis de outubro, chegava a Porto União o General Miguel Costa, procedente do sul, recebendo grandes ovações populares, e passa, então, em revista as tropas, constituídas do 13º Batalhão e de voluntários patriotas.

Nesse mesmo dia, seguia já para Valões o primeiro contingente revolucionário, composto de voluntários comandados por José Augusto Gumy, e, no dia seguinte, chegava àquela cidade o 5º batalhão de Engenharia, que se ocupava na construção da estrada de rodagem de São João a Barracão.

O 13º Batalhão de Caçadores movimentou-se com destino à linha São Francisco.

Ao mesmo tempo que intenso movimento de tropas se verificava em Porto União, com destino à fronteira

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