paulista, chegava a Florianópolis o General Nepomuceno Costa, nomeado comandante da 5ª Região Militar e das forças legais. Tendo o Paraná inteiro aderido ao movimento revolucionário, no primeiro momento da luta, e instalado logo governo revolucionário, na sua capital, não pôde o Gal. Nepomuceno Costa dirigir-se para a sede da Região, em Curitiba, atingindo então Florianópolis, onde já foi encontrar uma divisão de torpedeiras comandadas pelo Almirante Belfort de Mattos. Tratou o mesmo General de organizar a resistência e destacou uma coluna, que tomou o nome de destacamento Noél, composta de uma companhia do 14º Batalhão de Caçadores, uma de Fuzileiros Navais e outra da Força Pública, para guarnecer Joinville. A nove de outubro, chegou ao seu destino este destacamento, sendo enviado para as estradas que dão entrada na cidade. Pela Estrada da Serra, de São Bento, vinha descendo já uma coluna revoltosa, comandada pelo Capitão Milton Loyola, com a qual o destacamento legal engajou combate na tarde de dez, fazendo recuar a coluna revolucionária até o Km 29 da referida estrada. Ao mesmo tempo, o 13º B. C. procurava ganhar a cidade pela estrada de rodagem que liga Joinville a Jaraguá, por ter sido danificada a ponte da Estrada de Ferro.
Em a noite de dez, no lugar denominado Baumer, entroncamento de três estradas, feriu-se o combate entre aquele Batalhão e forças da Polícia e do Corpo de Fuzileiros Navais, tendo estas recuado para Joinville, depois do encontro.
Temendo ver cortada a sua retaguarda, à força do 14º B. C. recua também, tendo os destacamentos revolucionários se aproximado cautelosamente da cidade. Pela Estrada de Ferro, que então já dava livre