Santa Catarina: história - evolução

todas as linhas em que se organizavam batalhões patrióticos, desta ou daquela cor partidária, no Estado.

O Gal. Nepomuceno, quase sem forças, continuava em Florianópolis. Mandara guarnecer a garganta da Serra de Anitápolis e também destacar forças do 14º B. C. para Tijucas, mas estas logo seguiram os seus companheiros, que em Joinville se haviam afilado às forças revolucionárias.

Na garganta de Anitápolis feriu-se um sério combate, depois de uma fracassada tentativa de desembarque em Imbituba, pelas forças legais, onde também se combateu. Ali, forças civis e milicianos da Força Pública, comandadas por Romão Mira Araujo, da Polícia Catarinense, e pelo Cel. Caetano Costa, ofereceram resistência à vanguarda revolucionária, cedendo por fim. Ia assim a legalidade perdendo terreno, fracassando as resistências de Joinville e de Anitápolis, além do desembarque em Imbituba, para conter o avanço revoltoso. O Estado estava virtualmente em mãos dos revoltosos. Desguarneciam-se já alguns pontos, para a ida das tropas para outras frentes, porque não poderia mais o governo legal recuperar o terreno perdido. De Joinville partiu o 13º, ficando a cidade entregue a uma guarda municipal, depois de rápido estacionamento de um batalhão patriótico do Paraná, composto de moços estudantes e empregados no comércio.

De Blumenau partiram também os contingentes. Restava, assim, Florianópolis.

Retiradas as tábuas do leito da Ponte Hercilio Luz, guarnecida a sua cabeceira do lado da Ilha por uma bateria de artilharia de costa e por reduzidos elementos

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