Da Aclamação à Maioridade 1822-1840

tenha sido entregue a quem mais indicado estivesse para realizá-lo.

Como deliberou a Comissão Executiva, de acordo com a proposta que tive a honra de oferecer, objeto do Congresso será, apenas, o estudo daquele período de nossa História subordinado pela revolução de 7 de Abril, acontecimentos que mais de perto a precederam e se lhe seguiram, isto é, a ação nacionalista e liberal, de que ela resultou, e a reação conservadora que, após a vitória do liberalismo, atenuou o alcance das conquistas realizadas, que teriam uma nova manifestação com o movimento da Maioridade.

Vai tal período de 1822 a 1840: começa com a Aclamação, pela exigência da cláusula do prévio juramento, e termina com a Maioridade. Os movimentos de 1842 e 1848 não constituem um efeito imediato daquela Revolução, estão mais distantes, não vingaram, e limitaram-se, o primeiro, a São Paulo e Minas, e, o segundo, a Pernambuco. Certo ainda, como já fez sentir Joaquim Nabuco, em seu trabalho Um Estadista do Imperio, que, voltando ao poder, onde estiverem de 1844 a 1848, os liberais não tocaram sequer nas leis de 1841, por causa das quais o partido revolucionara São Paulo e Minas, e que "os Praieiros só tinham um programa conhecido de todo o país: a ideia retrógrada da nacionalização do comércio".

Fundou-se aquela minha proposta nas melhores razões.

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