Pessoas nascidas em Portugal também conservavam as principais posições na administração, com especialidade na judicatura e na milícia; e, ademais, enfeixado em mãos portuguesas se achava o comércio.
Não obstante o Brasil ainda em estado de guerra com a ex-metrópole, portugueses prisioneiros de guerra que na Bahia se haviam batido contra a Independência eram engajados no exército.
Por exigência, anunciada, dos batalhões portugueses, dissolveu d. Pedro I a Constituinte, assaltada esta pelos mesmos, portador do decreto de dissolução um de seus comandantes; e para o exílio seguiam os Andradas e tantos outros patriotas extremados.
Com referência aos motins, em que se desmandaram em 1828 os mercenários irlandeses e alemães, Evaristo da Veiga feria, fortemente, nas colunas da Aurora Fluminense, a nota do nativismo:
"Desgraçado povo que sofre o jugo dos estrangeiros!" percebendo-se nesta apóstrofe, como no seu trabalho Da Independência á Republica, salienta Euclydes da Cunha, "o nome do monarca de envolta com os chefes daquele rebotalho dos exércitos europeus sovados pelos sabres napoleônicos".
Governo francamente português se fazia no Brasil, preferidos os filhos de Portugal para os cargos públicos, quando José Bonifácio, em 1829, de volta do exílio, reatadas as suas relações com d. Pedro I, lhe abriu os olhos para a gravidade da situação, aconselhando formasse imediatamente um ministério brasileiro.