Da Aclamação à Maioridade 1822-1840

E formou-se, de fato, esse ministério.

Não pôde, entretanto, viver um ano.

Embora de longe, afastados que haviam sido para a Europa, Gomes da Silva, e Rocha Pinto, os dous portugueses favoritos do imperador, continuavam a atuar sobre este.

O marquês de Barbacena foi despedido.

Mais tarde, pelas garrafadas, Evaristo da Veiga houve mesmo que bradar – "Sangue pede sangue!"

E, na véspera do 7 de Abril, sabido que o imperador formara ministério com os seus conselheiros de 1823, traduziria de novo o grande brasileiro, nas colunas da Aurora, os sentimentos, as mágoas da Nação:

"Nada há mais insuportável do que o jugo do estrangeiro, e estrangeiro é todo aquele governo que tem horror à nação a cujos destinos preside, que se envergonha de pertencer-lhe".

Disse o próprio d. Pedro I conforme Armitage, no ato da Abdicação:

"Aqui está a minha abdicação; desejo que sejam felizes!"

"Retiro-me para a Europa e deixo um país que tanto amei, e ainda amo".

Sejam felizes!...

Deixava um país que tanto amou e ainda amava.

Não deixava a Pátria: para esta é que seguia.

Segundo a versão de Gomes da Silva, adotada por Oliveira Martins, no Brasil e Colonias, foram mesmo

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