E formou-se, de fato, esse ministério.
Não pôde, entretanto, viver um ano.
Embora de longe, afastados que haviam sido para a Europa, Gomes da Silva, e Rocha Pinto, os dous portugueses favoritos do imperador, continuavam a atuar sobre este.
O marquês de Barbacena foi despedido.
Mais tarde, pelas garrafadas, Evaristo da Veiga houve mesmo que bradar – "Sangue pede sangue!"
E, na véspera do 7 de Abril, sabido que o imperador formara ministério com os seus conselheiros de 1823, traduziria de novo o grande brasileiro, nas colunas da Aurora, os sentimentos, as mágoas da Nação:
"Nada há mais insuportável do que o jugo do estrangeiro, e estrangeiro é todo aquele governo que tem horror à nação a cujos destinos preside, que se envergonha de pertencer-lhe".
Disse o próprio d. Pedro I conforme Armitage, no ato da Abdicação:
"Aqui está a minha abdicação; desejo que sejam felizes!"
"Retiro-me para a Europa e deixo um país que tanto amei, e ainda amo".
Sejam felizes!...
Deixava um país que tanto amou e ainda amava.
Não deixava a Pátria: para esta é que seguia.
Segundo a versão de Gomes da Silva, adotada por Oliveira Martins, no Brasil e Colonias, foram mesmo