estas as palavras de que usou: "Abdiquei a coroa e saio do Império. Sejam felizes na sua pátria".

Já temos pátria - diriam, por fim, os deputados e senadores no manifesto, com que explicaram aos seus concidadãos os motivos do 7 de Abril.

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E seja consignado ainda quanto a intervenção de d. Pedro I nos negócios de Portugal - a que o propelia o amor invencível da terra do nascimento, e a sua especial situação de imediato descendente da dinastia reinante, assim como aquela ambição de glória que nele não tinha limites, para a qual já não bastava o teatro do Novo Mundo - agravou a sua situação; quanto profundamente alarmou o espírito brasileiro.

A princípio velada, depois patente, essa intervenção, afinal, foi às ultimas.

Operada a contrarrevolução em Portugal, o governo de d. João VI desenvolveu intensa atividade no sentido da restauração do Reino Unido, supondo mesmo que a tarefa seria fácil, mercê dos ressentimentos do Brasil para com as Cortes de Lisboa, que haviam tentado a sua recolonização.

Como refere Drummond, nas Annotações á sua Biographia, declarou positivamente o monarca que não havia sacrifício que lhe fosse custoso para evitar a separação do Brasil, durante a sua vida, ao menos: "Depois de minha morte, que não está longe, façam o que quiserem,