mas deixem-me morrer sem levar o coração transpassado pela separação em minha vida".

E muito havia de comover ao filho, a d. Pedro I, essa manifestação.

Certo fracassou a missão Rio Maior, núncia dos desejos de d. João VI, que aqui chegara conduzida pela corveta "Voadora".

E tratou-a o governo com a maior severidade.

Não conseguiram os enviados desembarcar. Sequestrou-se a corveta, e foram eles recambiados para Lisboa pelo primeiro paquete.

Medida tão enérgica, não a ditou, porém, espontaneamente o governo senão para satisfazer à opinião pública, fortemente agitada, aos brados que se levantavam no seio da Assembleia Constituinte, na defesa da causa nacional.

Os ofícios trocados entre Carneiro de Campos e o conde do Rio Maior deixam evidente, diz Rocha Pombo na sua Historia do Brasil, "o esforço amargurado com que à vista da atitude da Assembleia e da opinião pública, teve o governo de ir embaraçando as veleidades de d. Pedro I".

Narra Drummond: "Carneiro de Campos achou-se em uma posição bem delicada e não se saiu mal dela porque teve a prudência de procurar o conselho de José Bonifácio por lhe servir de norma. José Bonifácio falou com a energia que todos lhe conhecem, declarando que o mais pequeno vislumbre de tentativa de união seria o sinal de uma conflagração no Brasil".