A escravidão africana no Brasil; das origens à extinção

cultivateurs africains transportés par nos armateurs dans les iles de l'Amerique.

A mentalidade coletiva da Europa autorizava e sancionava essas negociações relativas à mercadoria humana.

Embora aparecesse um ou outro escasso protesto, não lograva impressionar as classes dirigentes.

Desde o começo se patenteia inegável cumplicidade ou mansa aquiescência por parte dos sacerdotes cristãos, que só raramente condenaram, em absoluto, o tráfico e a escravidão. São sem o menor valor as pretendidas demonstrações do contrário, pois a mostra de piedade pelos escravos e a pregação da bondade dos senhores, no tratamento deles, não exprimem a negação formal do "direito de propriedade do homem sobre o homem".

Ao contrário, era tal a pressão dos prejuízos correntes acerca dos povos não cristãos e das necessidades econômicas dos países colonizadores, que mais de um clérigo se fez arauto da escravidão dos negros africanos e houve quem sustentasse