anos de árduos trabalhos, sob o patrocínio de estadistas ciosos da eficiência de seus departamentos — numa maravilhosa máquina de ciência aplicada. A despeito de sua perfeição, a Sociedade Americana de Engenheiros Civis lhe descobre defeitos. O Governo Roosevelt, diante desse murmúrio profissional, nomeia uma "comissão especial" para examinar a queixa. Dessa comissão, filiada à Science Advisory Board, por sua vez sob a jurisdição da Academia Nacional de Ciências e do Conselho Nacional de Investigações — fazem parte cientistas eminentes como Compton e Millikan. Esmiuçado o Weather Bureau, a comissão rende-lhe os maiores elogios, mas, reconhece a necessidade de expandir-lhe algumas das atividades, e reforçar-lhe em pouco mais os esteios científicos, por meio de investigações, de forma a melhor acompanhar tão precioso organismo os últimos progressos da ciência europeia. Se escravizara em demasia à aplicação, ao serviço do público, com certo prejuízo dos interesses da ciência, quando estes se confundem com aqueles na última instância. Resultado. O velho diretor retira-se com todas as honras e após quase cinquenta anos de serviço público. A "sua" construção será aumentada onde convier, mas não se lhe tocará nas fundações, nas paredes mestras, no vasto arcabouço que tão belos serviços tem prestado ao país.. Isto, em plena época, tumultuaria... Há aqui, como se vê, o respeito ao fato, à realidade. Não houve reforma. Houve a resolução de aumento de ação, de mais fatos, de ainda maior realidade — tudo com coerência, continuidade. Roosevelt, seu Secretário de Agricultura, e a Special Committee, não colherão os benefícios, porque plantaram carvalhos, mas serão aplaudidos, justamente, por haver plantado carvalhos. Eles pensaram no bem do Instituto e não em si, isto é, nos regalos que Panurgio atribuía aos semeadores de couves, com un pied en terre, et l'autre... pas loin.
Quanto aos meteorologistas, as responsabilidades ainda são maiores. O Estado tem suas fraquezas, mas, a pouca