arribarem ao Instituto, penetrando-lhe o vestíbulo, para depois querer viver do prestígio falso de seus graus.
O ideal é muito outro. Entrar pelo vestíbulo, candidatos de cultura proporcional aos cargos que vão ocupar. Fazer carreira pelo mérito de sua atuação através dos postos atingíveis por promoção, estudando concomitantemente, auxiliados pelos cursos do Instituto para, em ocasião oportuna, tentarem a segunda porta, medindo-se com os de casa e com estranhos. Vencida essa prova intermediária, encaminharem-se para a derradeira, através de vicissitudes análogas às da primeira fase. Tudo o mais é fictício, irregular, perturbador.
Com o andar do tempo, fortalecido o corpo de técnicos do Instituto Meteorológico, dispensar-se-á o concurso intermediário. Ainda mais longe, antevemos a quadra em que só existirá a prova inicial, regímen mais parecido com o dos países velhos ou adiantados. Entre nós, até lá, todo o rigor será pouco. Sem ele, transformaremos uma casa de ciência em instituto de beneficência ou simples repartição pública", — perdoando-nos aquelas que honram o país, numa esplêndida e triste minoria...