Através da história naval brasileira

povos mais amigos da navegação na Antiguidade: egípcios, fenícios, gregos, romanos, cartagineses.

Foi para proteger a Marinha de comércio que surgiu a Marinha militar; mas coincidindo seu nascimento com o período de desenfreada ambição, ânsia de domínio e consequente expansão geográfica dos povos mais fortes, constituiu-se ela desde logo em elemento vital de ataque e de defesa das nações. Seu processo único e primitivo de combater era a abordagem; as armas de seus guerreiros não diferiam das usadas nos combates terrestres: a flecha e a funda quando a distância, a lança, o dardo e a espada quando corpo a corpo. Até porque os marinheiros combatentes eram os próprios soldados, e os almirantes os próprios generais.

Com o tempo, navios e armamentos se foram aperfeiçoando. De modo que, para as longas e aventurosas expedições dos fenícios, cerca de três mil anos antes da era cristã, os navios já são apropriados para afrontar as iras do mar largo; os pilotos orientam-se pelas estrelas, a navegação deixa de ser litorânea. A nau em que os argonautas fizeram a célebre expedição à Colchida (1228 a.C.) era já, para aqueles tempos, modelo surpreendente de arquitetura naval. Quanto ao número de elementos das várias frotas, ele parece assombroso citado nos nossos dias. Uma esquadra

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