Através da história naval brasileira

de mil e cem navios conduz os gregos coligados ao ataque de Troia. Para a segunda guerra médica, os persas, comandados por Xerxes, organizam uma força de mil e duzentas galeras de combate e mais três mil barcos de transporte.

E o Mediterrâneo mesmo — nas peripécias da guerra de Troia imortalizada por Homero, nas guerras médicas, na guerra do Peloponeso, nas guerras púnicas terminadas pela destruição de Cartago — é a vasta arma não só para os primeiros embates entre Marinhas militares, mas, sobretudo, para o desenvolvimento e aprimoramento ininterrupto da arquitetura dos navios, dos seus armamentos, dos processos de combater, da tática naval, enfim.

Assim, o espigão de madeira usado primitivamente pelos navios de combate, no ano 480 a.C., é já de bronze e torna-se fator preponderante da brilhante vitória de Themistocles, com apenas 300 navios, contra os mil e duzentos da frota adversa, na batalha de Salamina. Na expedição malograda contra a Sicília, na guerra do Peloponeso, os siracusanos, vitoriosos, empregam brulotes para incendiar navios atenienses. O arpéu de abordagem, ou corvo, dos romanos, decide da vitória destes contra os cartagineses na batalha de Milos (260 a.C.). E durante o cerco de Siracusa pelos romanos do cônsul Marcello (212 a.C.), Archimedes fabrica e põe em prática aparelhos precursores

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