Bem que Ferreira tivesse à disposição todos os arquivos, administrativos, eclesiásticos, militares, seria pouco provável que se emaranhasse por alguns deles, em busca da origem de suas instituições, com prejuízo da tarefa principal e utilitária que lhe cabia cumprir. Quando o fizesse, porém, levado pela ânsia de pesquisas em que se abrasava, certamente não empregaria expressões, mais apropriadas a algum cronista de burel (124) Nota do Autor que lhe facilitou o histórico do convento lendário.
A seguir, o número 76 rotula-se de:
Noticia dos mais terríveis contagios de bexiga que tem havido no Estado do Pará, do anno de 1720 em diante, e poderia, sem dúvida, proceder da pena do naturalista.
Era assunto que se lhe enquadrava às maravilhas na alçada, de investigador das condições sanitárias e de todos os aspectos relativos à vida humana. Não lhe pertencia, porém, tal memória elaborada, provavelmente a seu pedido, em 85, por Theodoro Constantino de Chermont, então tenente-coronel de engenharia, com exercício na engenharia.
Era a segunda pessoa, em graduação militar, na Comissão Demarcadora de Limites, que João Pereira Caldas dirigia, feito "Coronel de Cavalaria dos Exércitos, do Conselho de S. M. Fidelíssima, alcaide-mor, comendador de S. Mamede do Proviscozo na Ordem de Cristo."
Incumbido de ensaiar o aproveitamento das riquezas da flora local, Chermont relatou o resultado de suas experiências a respeito da escolha de "madeiras para aduelas, da utilização de "caniços para espoletas", e de fibras da planta, cuja resistência submeteu à prova. Daí, a que se encontra mencionada adiante, 88; memória sobre uma porção do cabo formado de casca de guambecima, redigida pelo militar, que cedeu uma das cópias ao naturalista."
A outra alta patente, Manoel da Gama Lobo d'Almeida, que iria concorrer para o florescimento da Capitania,