Alexandre Rodrigues Ferreira. Vida e obra do grande naturalista brasileiro

A colmeia brasileira na Universidade Reformada

Não vem ao caso indagar se foi justa, ou não, a reação, que, morto D. José, se levantou contra Pombal.

Muito menos, se se desenvolveu, estreme de malícia, a ascensão ao valimento da coroa de Martinho de Mello e Castro, colega de ministério, que, entregue às suas próprias iniciativas, após a destituição do Marquês, planeou conhecer mais cabalmente os recursos coloniais, por meio de explorações confiadas a sabedores exímios.

Para Moçambique foi destacado o naturalista Manoel Galvão da Silva.

Coube Angola a Angelo Donati.

Para as ilhas do Cabo Verde seguiria João da Silva Feijó, do grupo brasileiro, que se elevara no conceito dos condiscípulos.

Quem deveria incumbir-se de aquilatar as riquezas naturais do Brasil, cuja contribuição avultava de ano para ano, em reforço do anemiado erário lusitano? O ministro preferiu valer-se, para a escolha, da indicação dos mestres universitários, que solicitou.

À consulta governativa, respondeu a Congregação de Coimbra, com a homologação, por unanimidade, da sugestão de Vandelli, que apontou o nome do seu sagaz discípulo Alexandre Rodrigues Ferreira, o mais qualificado para tamanha entrepresa.

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