A colmeia brasileira na Universidade Reformada
Não vem ao caso indagar se foi justa, ou não, a reação, que, morto D. José, se levantou contra Pombal.
Muito menos, se se desenvolveu, estreme de malícia, a ascensão ao valimento da coroa de Martinho de Mello e Castro, colega de ministério, que, entregue às suas próprias iniciativas, após a destituição do Marquês, planeou conhecer mais cabalmente os recursos coloniais, por meio de explorações confiadas a sabedores exímios.
Para Moçambique foi destacado o naturalista Manoel Galvão da Silva.
Coube Angola a Angelo Donati.
Para as ilhas do Cabo Verde seguiria João da Silva Feijó, do grupo brasileiro, que se elevara no conceito dos condiscípulos.
Quem deveria incumbir-se de aquilatar as riquezas naturais do Brasil, cuja contribuição avultava de ano para ano, em reforço do anemiado erário lusitano? O ministro preferiu valer-se, para a escolha, da indicação dos mestres universitários, que solicitou.
À consulta governativa, respondeu a Congregação de Coimbra, com a homologação, por unanimidade, da sugestão de Vandelli, que apontou o nome do seu sagaz discípulo Alexandre Rodrigues Ferreira, o mais qualificado para tamanha entrepresa.