Excluímos propositalmente, no capítulo dos Povoadores Europeus, a região em que viveram no Brasil. Assim entendemos, porquanto depois de 1530, estabelecidos os portugueses na terra, em contato com a metrópole, fundiram-se os João Ramalho e Caramuru com os brancos em aumento nos núcleos colonizadores. Tornara-se então problemática a existência de um português solitário, pela hostilidade que se levantou no aborígene contra o invasor.

Coincidiu o ponto do início da ocupação portuguesa com o sítio onde o náufrago ou degredado se estabeleceu no litoral. Pareceu-nos destarte excessivo tratar do quadro em que existiu no Brasil, para novamente descrevê-lo, e com muito mais pormenores, nos volumes sobre as capitanias que talvez sucedam ao presente.

O índio da época dispõe de documentação tão escassa quanto o primitivo povoador branco. Algumas notícias de cronistas, poucas narrativas de viajantes, cartas jesuíticas, quase tudo posterior a 1550, compreendem os dados existentes. Tivemos de ir, ante a indigência de subsídios, além do período por nós fixado. Só com as informações anteriores não era possível apresentar o gentio do descobrimento.

Várias vezes sentimos que parte da história do Brasil está por se escrever. Anotamos durante o trabalho preliminar de documentação algumas das correções que obras recentes trouxeram às antigas. Só a História da Colonização Portuguesa do Brasil contribuiu com as seguintes, colhidas ao acaso no tomo II, págs. 16, 44, 46, 111, 118, 123,