Rumos e Perspectivas

trecho da margem esquerda do Amazonas, conhecido por São José do Amatari, à qual a vasante do rio dava alturas e o desenvolvimento de uma cortina entre velhos e longínquos baluartes, oprimiu-nos um grande peso, tal é a sensação da alma de quem se acerca da miséria e do abandono de uma terra.

Não nos valia para distrair-nos a curiosidade de uns caboclos e colonos, vigiando os nossos passos de medidores e pilotos, nem tão pouco os incidentes vulgares na marcha do serviço técnico para que nos haviam delegado.

As noites abrandavam o bochorno, mas os dias reacendiam os braseiros semiextintos na orvalhada. Era setembro, o rio em plena estiagem, e nas terras esturradas o caminhamento prosseguia, visada uma reta intencional pelo eriçado das capoeiras, pela fervida clareira dos roçados, pelo abafado labirinto da floresta. Trabalho de galés a triangularem o âmbito de uma fornalha...

Certa noite aguardávamos a passagem de uma estrela. Poupo-vos a descrição dessa entrevista, na mata, entre uns pobres vermes terrestres, armados de uma luneta e de um relógio, interessados pelo brilhante de primeira água, encrustado no céu, escolhido por acaso dentre o resto da pedraria celeste. Algucm, que