história do nosso povo, e se indica e discrimina a amplidão da nossa terra.
Historiar no Brasil é compreender a magnífica unidade de nossa formação, e por si só se opor à celeuma absurda de um separatismo lorpa e incongruente. Da guerra Cisplatina a dos Mascates, da invasão holandesa aos estabelecimentos franceses, tudo nos leva ao reconhecimento da preocupação de integridade do colosso brasílico, defendendo-se espontaneamente para a manutenência de seu todo.
Assim sendo, estamos dentro de nosso programa, concorrendo a aproximar-nos uns dos outros, centros de cultura histórica, acrescentados em irradiadores de coesão nacional. A nossa obra perquisitiva de escavação, de inquirição e de exames finais, dourar-se-á de intenções morais mais intensas e mais largas. Para isso bastaria talvez a organização de um congresso bienal, em que se fizessem representar exclusivamente os Institutos Históricos e Geográficos dos diversos estados do Brasil.
Na permutação calma de ideias, na troca de trabalhos expensos em comum, solenizar-se-iam de maneira lata e desafrontada a coerência e a confraternidade que já nos vão faltando, e afinal é só o que nos falta perder, para o despenho na divisão e no nada!