Rumos e Perspectivas

de suas vertentes, ora ao próprio Amazonas: o Atumã, o Trombetas, o Peru e o Jari, ora, sem outra vassalagem, imediatamente ao mar: o Oiapoque e a miudeza do Caciporé, Calçoene, Amapá e companhia. Na margem sul, a bacia do Amazonas não adota uma primazia. Os afluentes principais de oeste para leste vão diminuindo de extensão meridiana e aumentando de importância econômica e política. Inscrevem-se em uma harpa septecorde. O Tocantins vem de 1° S ao paralelo 19° S, inscrevendo os últimos filetes na serra de Caiapó, no extremo de Goiás, e o Javari brota na latitude 7° e tanto. O prolongamento da linha Beni-Javari dar-nos-ia por assim dizer o limite de uma fiada de nascentes. O Madeira como que se encolhe para não ultrapassar a raia geodésica desse rumo histórico, refugiando-se ao longo da serra dos Parecis.

Nesses afluentes do Amazonas, porém, está o capítulo mais curioso que por ventura exista na história e evolução das indústrias humanas. São os produtores da borracha, os Patolos da legenda seringueira, arriscados hoje a se mudarem em Aquerontes de abandono, porque mister Wickam arrebatou uns sacos de sementes da euforbiácea, apanhadas em 1875, entre o Tapajós e o Madeira, e fê-las brotar nos invernáculos