Rumos e Perspectivas

sua estrutura: o pongo de Manserico, peruano, o passo de Obidos e o arquipélago de Marajó, brasileiros. Salta no primeiro, espreme-se no segundo e apaga-se no último. Mas nesses transes ele reproduz a grandiosidade, a riqueza, os perigos e a miséria das portentosas terras que irriga. Por sua causa o homem treme nas sezões, ergue a casa sobre estacas e perde o que plantou; outrossim pode pescar de dentro de sua rede, colher os frutos das vasantes colmatadas, transportar-se facilmente levando o cachorro, a mulher e os filhos, sem mais esforço que iscar um anzol, introduzir na praia umas sementes e esperar o terral ou dispor a montaria no fio da corrente...

No grupo antigo do Vaticano que representa o Tibre, simboliza o rio um velho rodeado de crianças. A representação do extraordinário rio brasileiro exigiria talvez a concepção de um miriápode gigantesco, dando-lhe o número dos afluentes o distintivo desses ápteros. Com efeito não se contou ainda, não houve paciência para enumerar as pernas do emboá . .

No lado norte, o rio Negro destaca-se com um porte imenso. É o chefe do bando potamográfico mandado pelas serras e contrafortes em divisa da Venezuela.

O Tumuc Humac e o Aracari enviam diretamente