A indicação verdadeira das culturas pelas convenções do desenho, na carta da Amazônia, seria uma atrapalhação de rabiscos, um pontilhado que nada figurasse ou extremasse de nítido ou seguro. A não ser assim, qualquer representação intruja cria limites inexistentes, prefigura caracteres incoerentes.
A agrologia da Amazônia embaralha-se também e não se a poderá designar em modalidades inconvertíveis e regularizadas. Onde foi húmus, nas sombras da floresta, pode aparecer os grés dos terrenos silicos argilosos. É questão de queimada ou de aguaceiros. Onde será baixio arenoso e imprestável pode empolar‑se, no fim de algum tempo, a vasante preciosa. Como prender aspectos que mudam? Por que sarapintar a Amazônia com dez lugares de café, planta da zona tórrida e úmida, se em grande parte dela pode prosperar a rubiácea, que em torno de cada habitação fornece as bagas purpúreas de seus frutos? Por que fixar a terra vegetal, que raramente encapa em definitivo o lombo das rochas terciárias?
A agricultura metódica, como se faz no sul do Brasil, aplicada à parte setentrional, é experiência de riscos serios. Os húmus das terras peladas de matas sofrem logo uma varridela pelas chuvas torrenciais, que imediatamente se