precipitam, ciscando as lavras aneiras até ficar a marga argilosa das terras firmes, da qual as queimadas fazem um tijolo recozido. As \"terras pretas\" são bocados excelentes e raros, e foram o que nos deixou o índio, estrumando com os seus detritos a sede das antigas malocas desaparecidas. O infeliz deixou-nos o que pôde...
A lavoura prática, e mais a mão, tem de durar o máximo uns seis a oito meses. Há de ser rotativa, compreendendo-se assim o intervalo de uma semeadura à outra, preenchido pelo \"pousio\" da enchente.
Nas baixas enxugadas por ocasião da estiagem semestral tem de se levar a cabo os plantios que não demorem. Não há necessidade das carpas e não haveria tempo para isso. O \"legume\" vem, e com presteza tal que espigas e vagens engraecem a olhos vistos. Dispensa-se o arado, quando muito servirá a semeadeira mecânica, se ela se não atascar para sempre nos limos das beiradas. Outros maquinismos serão trambolho, por mais que sejam rendosos nas veigas do Sena e Oise e nos cafezais de Jaboticabal. É portanto uma agricultura de transitoriedade e de natio: enfiar a semente no chão gordo de azoto e de carbono e recolher daí a pouco os grãos de leguminosas e gramíneas, os frutos das curcubitáceas. O rio é como o parente